Rubens Moreno de Freitas, Lélis Gustavo Nícoli, Suzane Cristina Pigossi, Ana Daisy Zacharias, Carlos Rossa Junior, Luís Antônio Violin Dias Pereira, Elcio Marcantonio Junior;
O resultado estético é parte essencial do sucesso com tratamento de implantes dentários osseointegráveis, e quantidade/qualidade óssea adequada, arquitetura gengival, forma da estrutura óssea adjacente, presença de cristas ósseas interproximais e a relação dos dentes adjacentes são fatores importantes a serem avaliados e planejados, a fi m de se obter sucesso com o tratamento. Porém, fr equentemente necessitamos de procedimentos para a correção de pequenos ou grandes defeitos ósseos previamente ou concomitantemente a instalação dos implantes para posterior reabilitação protética1 . Várias técnicas cirúrgicas podem ser utilizadas para reconstruir o rebordo alveolar atrófi co, técnicas isoladas ou associadas com enxerto ósseo autógeno, xenógeno, alógeno e biomateriais sintéticos (aloplásticos)2 . O enxerto ósseo autógeno é o único capaz de apresentar três importantes propriedades biológicas (osteogênese, osteoindução e osteocondução) garantindo um alto potencial regenerativo, sendo considerado o padrão-ouro para a regeneração óssea2 . Todavia, como desvantagens ao enxerto ósseo autógeno destacam-se a necessidade de um segundo acesso anatômico na área doadora, resultando em maior tempo cirúrgico, morbidade e uma consequente maior resistência do paciente ao tratamento proposto. Nesse contexto, os enxertos ósseos alógenos, xenógenos e aloplásticos apresentam-se como uma alternativa para o tratamento de defi ciências ósseas nos maxilares, uma vez que evitam a necessidade de um segundo acesso cirúrgico. Todavia, devido à necessidade de processamento para eliminação de componentes antigênicos, estes enxertos ósseos são unicamente osteocondutores com um potencial de formação óssea inferior em comparação com o enxerto ósseo autógeno. Com o objetivo de aumentar o potencial de formação óssea desses enxertos, combinações de diferentes enxertos não autógenos (biomateriais) vêm sendo propostas para a obtenção de melhores condições regenerativas através da preservação do volume (osteocondução) e da indução de diferenciação/migração celular (osteoindução)3 . O objetivo deste capítulo foi apresentar a aplicabilidade clínica dos agregados plaquetários, rhBMP-2 e BMAC na engenharia tecidual.
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